quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Na tua mão

Encontraram-se, trinta anos depois, numa festa. Ela sorriu e disse: "Como vai?"
- Vocês já se conhecem? -Perguntou a dona da casa.

Ele não disse: "Nós nos conhecemos. No sentido bíblico, inclusive. Foi o amor da minha vida. quase me matei por ela. Sou capaz de morrer agora. Ah vida, vida".

Disse:
- Já.
- Faz horas, né? -Disse ela.
Sentou-se ao lado dela. Estava emocionado. Mal conseguia dizer:
- Trinta anos...


Veríssimo


"O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana, eu vejo dor...
Num paraíso perigoso
Que a palma da tua mão mostrou
Me avise quando for embora..."

Nenhum comentário: