segunda-feira, 13 de julho de 2009

Descobri a minha paz

Dizem por aí que podemos tirar as pessoas das nossas vidas. Pra alguns pode até ser verdade, mas pra mim não. O que faço é botá-las em seus devidos lugares.

Sentado na rua, percebi que faço diferença as vezes e as vezes não. Antes havia estado invisível em sonhos, todos passavam e não me viam. Riam de mim sem saber que eu estava ali. E eu estava. A angústia aumentou até que acordei. No fundo é esse o maior dos medos, que se materializou por alguns momentos de maneira terrível e implacável.

Sinto-me um pouco confuso ainda, mas isso passa. E passou algumas horas depois. Levantei, depois de umas tentativas frustradas de conseguir alguma companhia realmente interessante. Não me importo, melhor sozinho do que mal acompanhado.

Mas não estou sozinho. Não mesmo. Eu estou aqui, do seu lado. Ás vezes invisível e ignorado. Mas eu amo você. Esse é o lugar em que devemos estar agora.


Eu tava triste, tristinho.
Eu tava só, sozinho.
Mas ontem eu recebi um telegrama,
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo: nego, sinta-se feliz, por que no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama.

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