Arte: organização de impulsos da percepção. Forma de poder materializada na obra, legitimada como tal no discurso.
No Impulso
No des-curso
No incurso
Na percepção
alteração
distorção
recíproca e diluída no poder
poder falar bobagem
quinta-feira, 20 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
À direita
Dobrei a esquina.
Meu coração chorava e cada gota de energia antes recarregada com alegria começou a se esvair. Agora já estou exausto.
A saudade me colocou num quarto escuro, frio. Sem calor fiquei...
Nada pode ter mais sentido do que as coisas que fazem bem. Na minha roupa agora já suja o suor do cansaço. Do cansaço sofrido.
A cada dia me pergunto se darei conta, no final de cada dia pergunto novamente. Essa dúvida não existe quando há energia...mas ela se vai e me deixa com cada vez mais sede de vida, cada vez mais vontade de poder dizer isto e mais alguma coisa.
Dobrei a esquina, o retrovisor deixou meu olhar e meu coração pra trás, enquanto meu corpo e minha alma se encamiharam pra luta, pra exaustão, pra solidão.
Dobrei a esquina.
Meu coração chorava e cada gota de energia antes recarregada com alegria começou a se esvair. Agora já estou exausto.
A saudade me colocou num quarto escuro, frio. Sem calor fiquei...
Nada pode ter mais sentido do que as coisas que fazem bem. Na minha roupa agora já suja o suor do cansaço. Do cansaço sofrido.
A cada dia me pergunto se darei conta, no final de cada dia pergunto novamente. Essa dúvida não existe quando há energia...mas ela se vai e me deixa com cada vez mais sede de vida, cada vez mais vontade de poder dizer isto e mais alguma coisa.
Dobrei a esquina, o retrovisor deixou meu olhar e meu coração pra trás, enquanto meu corpo e minha alma se encamiharam pra luta, pra exaustão, pra solidão.
Dobrei a esquina.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Dinâmica
demorou
demorou
passou passou
correu
mudou
mudou
você viu, viu?
eu vi
passei
passando
por que não se mexe?
demorou
passou passou
correu
mudou
mudou
você viu, viu?
eu vi
passei
passando
por que não se mexe?
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Refluxo
Na margem do rio as coisas são até calmas ás vezes. Tá certo que de vez em quando cai uma chuva, aparece uma onça...mas nada que seja de fato preocupante. Das chuvas eu me escondo, das onças eu corro pro topo das árvore que não faltam.
Lá do meio do rio, no escuro, surgem sons. Uns bem altos, outros mais baixos....
Intrigante
Eles passam mas no refluxo voltam. Voltam de algum lugar que não chego, por mais que eu queira. Cada uma das pontes que vejam me levam à outra margem, sem, contudo, me deixarem lá no refluxo.
O que está acontecendo? Fico pensando se é capaz de me atingir. Se for, me pegará de surpresa, desprevinido. Não sei o que é, e o fato de voltaram no refluxo me assusta. Não sei o que fazer.
Espero que um dia passem de vez, indo de vez pra qualquer lugar longe, onde não seja capaz de me ameaçar, onde não possa me atingir.
"Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça que a gente tem que tossir
Pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Pela paz verdadeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague."
Lá do meio do rio, no escuro, surgem sons. Uns bem altos, outros mais baixos....
Intrigante
Eles passam mas no refluxo voltam. Voltam de algum lugar que não chego, por mais que eu queira. Cada uma das pontes que vejam me levam à outra margem, sem, contudo, me deixarem lá no refluxo.
O que está acontecendo? Fico pensando se é capaz de me atingir. Se for, me pegará de surpresa, desprevinido. Não sei o que é, e o fato de voltaram no refluxo me assusta. Não sei o que fazer.
Espero que um dia passem de vez, indo de vez pra qualquer lugar longe, onde não seja capaz de me ameaçar, onde não possa me atingir.
"Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça que a gente tem que tossir
Pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Pela paz verdadeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague."
terça-feira, 4 de maio de 2010
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