terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bases sócio históricas da materialização institucionalizada das normatividades transcendentais seculares da rede de discurso


O grande objetivo da materilização desforme da rede de discurso dispersa nos poderes infra e sobre-estruturais é construir uma crítica construtiva das diversas concepções da dialética limitada, ou não, baseadas na inversão epistemológica do a apriori material da ação racional com relação à fins interiorizada de maneira externa, geral e coercitiva na estrutura estruturada, estruturante e estruturadora do habitus do campo.

É importante lembrar que para isso é preciso indagar sobre as bases conceituais e simbólicas das camadas do discurso tomado como produtor de verdade na medida da concepção limitada pela incapacidade cognitiva inerente ao indivíduo dependente do fluxo temporal da performance sistematicamente desarticulada pela liquidez institucional. Este mesmo discurso assim considerado é tomado como produtor dos efeitos desejados ou não por todos aqueles entes participantes ou não da interação na rede sistematizada de maneira metafísica e abstrata na materilidade da ação mental e psicológica sobre as mesmas bases conceituais mentais, materiais e tudo o mais relativo mencuionadas e definidas anteriormente de maneira totalmente imune à críticas desprovidas de senso comum.

Ora, se levarmos em conta que as redes simbólicas ou não que compõem os sistemas de comunicação, os sistemas de poder, os sistemas de materialização e abstração são exteriores e interiorizadas dentro da mesma estrutura mencionada acima, temos que a orientação da conduta a ser analisada de um ponto de vista jamais totalmente e reciprocamente imparcial são determinadas de modo racional pelo observante com base na rede normativa complexa, ambígua e não linear resultante do processo acima explicitado tomando por objeto tanto as normatividades reais quanto as imaginárias institucionalizadas e inseridas num contexto de confronto de consciência baseado na rede.

Assim, desde que tomadas as precauções típicas da observação parcial com vistas à produção científica das leis da física social qualitativa, quantitativa, dedutiva e indutiva pregada pela teoria transcendental, racional, social e, acima de tudo, independente do modo produção organizado de maneira estratificada e precarizada típica da hiper-modernidade ideológica, podemos dizer sem margem para equivocos resultantes de comunicação inerentes ao observador que os sistemas de abstração passam pela interiorização do exterior interiorizado pelo inidvíduo participante de rede de discurso apreensível apenas do ponto de vista estratégico da imparcialidade calcada no esclarecimento dos pontos cruciais aqui abordados.

Essas colocações são óbvias se tomadas as medidas técnicas, tecnológicas e metodológicas básicas para a observação e catalogação dos conceitos e simbologias observados de maneira direta na relidade limitada percebida pelo agente observante. Se a ética pós-moderna é invertida como tomado a priori pelo conhecimento geral que não mais precisa de elucidação conceitual, a estrutura se torna clara e bem definida do ponto de vista teórico-conceitual mais abrangente da teoria tecno-sócio-científica preconizada pelos sistemas acima mencionados da estrutura tecno-democrática se observada de um ponto de vista macro-social em confronto com um ponto de vista micro-social que são, essencialmente, duais e contraditórios entre si. O que não impede em absoluto se não totalmente a tomada de posição dos agentes imersos.



P.S. Versão aprimorada do post originalmente publicado no dia 27 de abril de 2009, sob o título "Homo Socyologykus".

Nenhum comentário: