Só havia uma pálida luz azul fraca. No restante da penumbra, um pouco de calor e eu sem camisa, como quase sempre.
Seus olhos me fitavam fixamente, olhando direto nos meus, no fundo da minha alma...quase pude ter certeza que era capaz de saber exatamente o que se passava em mim.
Assim se passaram poucos minutos, o cansaço físico me encontrava finalmente. Este era o momento em que eu colocaria em xeque tudo...Mas não foi. Tive uma certeza incofessável, certeza que você não sabe que tenho, eu não sei se você tem.
- Quero que você veja outros olhos e me escolha.
Me levantei e coloquei meu corpo que pesava em cima da cama, que é melhor lugar para passar a noite.
Lá estavam as rosas.
E a luz azul se apagou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário