sexta-feira, 26 de março de 2010

Maior

Escrevo pra ser lido. Quem não quer isso? Escrevo pra falar, pra gritar, pra chorar e rir.

Ecrevo pra me calar. Minhas palavras têm destino, as suas também. Agora me calo por não poder falar, por não ter essa liberdade. Não por querer.

Minha liberdade dorme na poesia. Dorme na música. Espera pacientemente poder ser discursiva. Dorme na teoria e na forma engessada da escrita gramatical.

Minha angústia ganha forma, minha impaciência ganha forma.

Espero pacientemente contra a minha vontade, aprendo pacientemente e confio nas coisas maiores que eu.

3 comentários:

** LÊ ** disse...

http://desanuviar.freehostia.com/2008/12/tic-tac/

"Ele tem cuidado de nós"

Caixa de Pandora disse...

Minhas palavras tem vida, destino e intenção. Se tornam coisas vivas concretas de sentimento, não apenas verbologia, mas são a materialização do próprio eu.

** LÊ ** disse...

http://twitter.com/bomdiaporque/statuses/10574501322
ops! perdi a minha...