Aqui, sentado, começo a escrever.
As portas fechadas ao meu redor denunciam minha solidão. Não é física. Nem emocional.
Se trata, na verdade, daquela hora de encontro comigo mesmo, aquela hora que as coisas e pessoas que realmente importam vêm à minha mente e se tornam foco principal da minha vida. E a primeira pessoa que me vem sou eu.
E eu venho preenchido por algo que de torna totalmente feliz, mas que eu não sei explicar bem. Isso basta em si mesmo. Porém, não alivia a necessidade da presença, essa presença que não está.
A porta está fechada, lembra?
Totalmente paradoxal. Está mas não está. Na verdade, o que está não é o que eu quero, daí a solidão. Eu quero mais. Eu quero a razão da vida, que eu não faço idéia do que é. Se você souber, me diga.
É aqui, na ausência, que eu faço meu encontro comigo, afinal. É aqui, na ausência, que eu faço meu encontro contigo. No meu mundo. No meu ritmo. Você entende agora? Acho que sim...
"Só você tem a cura do meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi."
Um comentário:
Só há UM que pode te preencher, com uma paz, um refúgio que o mundo não te dá! e Ele diz que se busca-Lo de todo coração, Ele se deixará achar
(Jeremias 33:3, Mateus 21:22)
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