terça-feira, 1 de julho de 2008

Fracasso

Depois de um bom tempo sem escrever nada, aqui estou eu de volta. Passaram as turbulências normais dessa época e agora dá pra ter tranquilidade suficiente para vir aqui de novo.

Vamos ao que interessa. Alguns nobres colegas que tenho usam seus blogs pra postar ensaios acadêmicos. Eu nunca fiz isso, mas hoje vou mudar um pouco. Não vou botar um ensaio, mas só uma opinião.

Ultimamente tenho tido contato com a teoria do fracasso (ou fracassionismo, se preferirem). Eu dei esse nome à essa corrente por que pra eles tudo tá errado e a tendência universal é piorar cada vez mais. Além disso, a nossa missão como cientistas, sociedade ou seja lá o que for é descobrir os motivos de tanta tragédia e tanto fracasso. Agora me pergunto: por que somos fracassados?

Sinceramente, não entendo os motivos de tanto pessimismo. Claro que não só cientistas, psuedo-cientistas e aprendizes de cientistas se incluem nessa história. Pode botar aí uma legião de jornalistas, políticos e boa parte daquilo que chamamos censo comum também entram na onda. Tá na moda. Parece que não temos nada de bom, aqui tudo tá errado e a sociedade é uma desgraça. Bons mesmos são japoneses, dinamarqueses, canadenses e etc. É o complexo de Nabuco, penso.

Não acho que vivemos num paraíso, o que seria tão absurdo quando o fracassionismo. Mas não custa nada ter um pouco de bom senso e perceber que também não adianta correr atrás de um estado utópico de perfeição e transformar a realidade num mar de lamentações e tristezas trágicas. Temos nossos problemas, mas também temos nossas virtudes. Talvez devêssemos ver essas virtudes um pouco também.


"E você acredita ser um doutor, padre ou policial que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social."
Ave Raul Seixas!

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